terça-feira, janeiro 20

Ponto Cego

ALGUÉM AÍ JÁ FOI ENGANADO?
Garanto que sim, especialmente se você é uma pessoa de caráter, honesta e com um coração bom. Isso mesmo, é o preço que pagamos por sermos honestos. Deixa eu explicar... nosso cérebro é capaz de absorver muitas informações, mas processa menos de um terço delas. Isso significa que registramos na nossa máquina pensante somente uma parte do que vemos e aprendemos. Além de registrarmos muito menos do que vemos, deixamos de registrar coisas, fatos, comportamentos com os quais nunca entramos em contato, obviamente.
Bem, isso significa que se você vem de uma família que ensinou a ser honesto, a ter caráter, ética, você não aprendeu a observar os comportamentos de quem não tem. Então os comportamentos anti-éticos, fraudulentos, traidores, desonestos são para você pontos que você não consegue sequer reconhecer, quem diria registrar. A esse fenômeno damos o nome de PONTO CEGO. Sabe aquele ponto no retrovisor do carro que você simplesmente não consegue enxergar o carro, caminhão ou qualquer coisa que venha atrás de você, muito embora o objeto seja real e esteja por lá? Pois é, nosso cérebro nos engana, e acabamos não vendo o que está na nossa frente.
Devemos sim ensinar nossas crianças a ter caráter, mas devemos também ensiná-los a enxergar os sinais que as pessoas emitem, seus comportamentos que podemos caracterizar como sinais de desonestidade, de mentira. Coisas como... mudanças repentinas de humor, de gostos, trocas de roupa e cuidados com a aparência excessivos, pequenos "deslizes" como uma conta não paga, um "esquecimento", etc. Enfim, são inúmeros os sinais, que podem estar escondendo uma pessoa fraudulenta. Vamos ensinar nossas crianças, assim elas terão no futuro menores possibilidades de serem traídas, enganadas.
BOA SEMANA!!!

domingo, janeiro 4

Contar problemas ajudam muito!

Para quem já viveu um grande problema, ou ainda vive, contá-lo faz toda a diferença. Há muitos exemplos de pessoas que ao revelarem seus problemas acabam não somente minimizando o problema como abrindo uma porta nova, uma oportunidade nova, uma história nova.

Ilusão quem acha que nunca terá um problema, eles chegam. Cedo ou tarde, assim como a adolescência chega para qualquer pessoa, de bandido à rei, negro, branco, asiático, europeu, brasileiro, todos um dia terão que viver um problema.

Então, vamos lá. Enfretar é sempre o melhor caminho, a melhor solução. Começe contando, escrevendo sobre ele. Seja realista, quanto mais rápido você revelar seu problema, mais rápido ele deixa de ser um problema.

Sou Psicóloga, mas sou pessoa e vivo também muitos problemas. Conto aqui alguns dos meus para que você se sinta compreendido e me revele alguns dos seus e assim a gente possa criar novas vidas, novas narrativas... novas histórias.
http://www.espacoclinica.com/

Sobre o vídeo

Para ajudar... o vídeo relata os medos da Jeanette e suas fantasias sobre contar a verdade da sua vida familiar, sobre revelar sua identidade e seus problemas.

"Eu morava em NY e meu taxi ficou preso no transito, olhei para essa mulher remexendo no lixo e percebi que era minha mãe. Fiquei paralizada pelo medo de alguém descobrir que era minha mãe... depois encontrei com ela e perguntei o que eu poderia dizer sobre minha mãe ser uma moradora da rua? Ela me olhou como se eu tivesse feito uma pergunta boba e disse... conte a verdade!".

De todas as terríveis lembranças que ele tem da infância, a mais importante é a noite em que seu pai deu de presente de Natal a estrela mais linda do universo, na verdade deu um PLANETA. A maior lembrança é a mais bonita. É a que você escolher ter!!!

"Castelo de vidro"

Para quem sente que sofreu na infância, leia o Castelo de Vidro, um dos livros mais vendidos aqui e nos EUA. Histórias como essa são inúmeras, não acontecem com poucas crianças, o que a faz interessante é exatamente isso: ela ressoa na alma de muitos. Como sobreviver a pais negligentes, a pai e mãe egosístas que preferiam a vida de artista e bebedor do que o trabalho sério que sustentaria sua família? Como sobreviver a negliências, imprudências, queimaduras, dores, fome, sede, medo do escuro e medo de violência? Estar a disposição da sorte foi para essas crianças uma rotina, mas algo fez com que a autora desse a volta por cima e superasse tudo isso. Quer saber o que? Leia o livro, veja o vídeo... depois leia meu próximo comentário. Um beijo no coração.

http://www.youtube.com/watch?v=lW0XVno-0gM